PT defende "desobediência civil" ao lançar pré-candidatura de Lula
Foto: Ricardo Stuckert
Jornal GGN - O evento que confirmou a pré-candidatura de Lula, promovido pela executiva nacional do PT nesta quinta (25), foi marcada por discurso de parlamentares do partido e de líder de movimento social defendendo "desobediência civil" e resistência a uma eventual prisão do ex-presidente, após a condenação em segunda instância.
O deputado Wadih Damous disse, segundo relatos de O Globo, que "não cabe a nós ficar de braços cruzados respeitando decisões que são inconstitucionais, que são ilegais. Eles jogaram fogo no país, não cabe a nós o comportamento de bombeiros."
O coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), João Pedro Stedile, enfrentou a Lava Jato e entusiastas: "Aqui vai um recado para dona Polícia Federal e para o Poder Judiciário: não pensem que vocês mandam no país. Nós, os movimentos populares, não aceitaremos de forma alguma e, impediremos com tudo for possível, que o companheiro Lula seja preso."
Segundo relatos da Folha, Stédile afirmou que o "Judiciário nos deu uma prova de que eles são burgueses. Eles foram didáticos em nos explicar como o Poder Judiciário neste país é antidemocrático e tem lado."
Lula foi condenado pelo TRF-4 por causa do triplex. Além de manter a sentença de Sergio Moro, o tribunal de segunda instância aumentou a pena do petista para 12 anos e 1 mês.
O senador Lindbergh Farias também endossou o coro contra a confiança na Justiça, que tenta impedir Lula se der candidato a presidente.
"Não tenho ilusão de que vamos achar saídas por dentro das instituições. Vamos derrotar esse golpe com uma liminar judicial? Não. Só temos uma caminho, que são as ruas, as mobilizações, rebelião cidadão, desobediência civil, afirmou o senador, segundo O Globo.
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