A proposta foi anunciada pelo ministro do turismo Marx Beltrão que, apesar do nome sugestivo, não gosta de nada na mão do Estado e disse que o país pode identificar áreas de interesse e "conceder à iniciativa privada".
Na União Europeia e na China, onde estão os grandes grupos investidores, a notícia causou alvoroço e muitos jornais repercutiram. Um periódico português já deu o veredicto: "A ideia, segundo o ministro do Turismo, é conseguir dinheiro." Segundo outro periódico alemão "O próximo alvo do Governo brasileiro é incluir o patrimônio natural gigantesco do país, ocupado em parte pela Amazônia, no plano de privatização."
A notícia vem à tona no exato dia em que Temer bateu o martelo da venda de quatro usinas hidroelétricas operadas pela Cemig e um dia após recuar do decreto que colocava fim a uma enorme reserva na Amazônia.
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A onda privatista tomou conta do país: querem vender a água, a energia, o petróleo e serviços estratégicos a preço de banana para fazer caixa e pagar juros. Se o país precisa tanto de dinheiro, talvez fosse mais razoável taxar as grandes fortunas, auditar a dívida pública e executar as pendências dos megadevedores.
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