Em entrevista exclusiva ao jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite, o ex-senador Saturnino Braga diz estar convencido de que o golpe de 2016 teve participação direta dos Estados Unidos e começou a ser planejado com a espionagem da NSA, a Agência Nacional de Segurança, sobre a Petrobras. "A Dilma avançou no modelo de partilha da Petrobras, na construção dos BRICs e na política externa independente", afirma. Na sua visão, a Operação Lava Jato teve apoio externo e tinha como objetivo inicial influenciar na disputa eleitoral de 2014, para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fosse eleito. "Se não ganhassem as eleições, teriam que dar o golpe, como efetivamente deram"; Segundo ele, o papel do Brasil na geopolítica internacional seria o de "potência da paz" – tema ao qual ele tem se dedicado a escrever ensaios.
Em entrevista exclusiva ao jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite, o ex-senador Saturnino Braga, que também foi prefeito do Rio de Janeiro, diz que a crise atual é ainda mais profunda do que a de 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas. "Naquele momento, pelo menos havia uma perspectiva. Sabíamos que haveria eleições. Hoje, além de uma recessão muito profunda, ninguém sabe o que vai acontecer". Segundo Saturnino, que passou por partidos como PSB, PDT e PT, nem mesmo as eleições de 2018 estão asseguradas. "Não tiraram a Dilma e fizeram toda essa confusão para depois devolver o poder ao Lula", afirma.
Saturnino diz estar convencido de que o golpe de 2016 teve participação direta dos Estados Unidos e começou a ser planejado com a espionagem da NSA, a Agência Nacional de Segurança, sobre a Petrobras. "A Dilma avançou no modelo de partilha da Petrobras, na construção dos BRICs e na política externa independente", afirma. Na sua visão, a Operação Lava Jato teve apoio externo e tinha como objetivo inicial influenciar na disputa eleitoral de 2014, para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fosse eleito. "Se não ganhassem as eleições, teriam que dar o golpe, como efetivamente deram."
Ele também afirma que, assim como em 1964, o papel da Globo, mais uma vez fez foi decisivo. Ex-relator da CPI sobre o apoio norte-americano à Globo, no caso Time-Life, ele conta como sempre foi condenado ao esquecimento pela emissora dos Marinho.
Saturnino ainda sonha com um Brasil soberano, a despeito da destruição de várias empresas nacionais, em especial das construtoras. Segundo ele, o papel do Brasil na geopolítica internacional seria o de "potência da paz" – tema ao qual ele tem se dedicado a escrever ensaios.
Assista, abaixo, a primeira parte da entrevista:
Assista, abaixo, a segunda parte da entrevista:
Assista, abaixo, a terceira parte da entrevista:
https://www.facebook.com/Brasil247/videos/1673513442701656/
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