Lula domina até em pesquisa falsa do Ibope
EDUARDO GUIMARÃES - BLOG DA CIDADANIA
Outra pesquisa mostra que está acontecendo exatamente o oposto do que a mídia antipetista, os adversários políticos de Lula e o próprio Judiciário previram. Em vez de ser esquecido, Lula está ficando cada dia mais forte enquanto os adversários despencam. E estão despencando. Bolsonaro, Alckmin… E o pior (para a direita) é que essa pesquisa Ibope é F-A-L-S-A!
Na pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial feita para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Lula aparece com mais intenções de voto do que na pesquisa Datafolha divulgada há poucos dias. E, apesar de preso, o ex-presidente é só o terceiro mais rejeitado.
Com 33% das intenções de voto no primeiro turno e com 31% de rejeição, Lula tem mais do que o dobro da preferência do segundo colocado, Jair Bolsonaro, e é menos rejeitado que ele.
Mas o mais interessante é que Lula aparece mais forte no Ibope que no Datafolha, sugerindo que continua subindo nas pesquisas. Na pesquisa Datafolha de junho, Lula apareceu com 30% das intenções de voto e Bolsonaro com 17%. Poucos dias depois, Lula aparece em outro grande instituto com 33% e Bolsonaro com 15%.
Também no quesito rejeição Lula melhorou no Ibope em relação ao Datafolha. Neste instituto, era o segundo mais rejeitado e, no Ibope, é o terceiro.
Na pesquisa espontânea, quando o instituto da pesquisa pergunta em quem o entrevistado irá votar sem apresentar nenhum nome, Lula tem 21% contra 11% de Bolsonaro, Ciro Gomes e Marina têm 2% e Alckmin, 1%.
Mas nada disso importa mais do que o fato de que a mídia DE DIREITA continua enganando o eleitorado porque a direita está, literalmente, em pânico.
Explico:
Não há uma só direita, assim como não há uma só esquerda. A direita que controla os bancos, o grande empresariado e o grande capital é a centro-direita, de Alckmin, dos tucanos, da grande mídia. Bolsonaro, portanto, não é o candidato da elite conservadora, mas dos débeis mentais de extração neonazista.
Desse modo, mesmo Bolsonaro tendo alguma preferência a mais que os candidatos de centro-direita como Marina Silva ou Geraldo Alckmin, ele não é o candidato da elite brasileira simplesmente porque é alguém sem condições de administrar um boteco, quanto mais um país.
O medo que a elite tem de Bolsonaro não se deve à sua ideologia, pois essa elite está se lixando para o racismo, para a homofobia, para as ideias nazifascistas dele. Para os ricos, pobres, negros, homossexuais etc. podem morrer todos que não faz diferença.
O problema é que Bolsonaro é uma besta quadrada e ter alguém tão psicótico no poder afundaria a imagem do Brasil de vez.
Além de tudo isso, enquanto Lula se fortalece Bolsonaro está empacado ou caindo e Marina e Alckmin estão afundando, perdendo votos, perdendo importância.
Agora, o que está pondo a direita rentista e a extrema-direita em pânico é simplesmente o fato de que as simulações eleitorais desses grandes institutos, tais como Datafolha e Ibope, são falsas como uma nota de 3 reais.
Nenhum desses grandes institutos apresenta um candidato indicado por Lula quando o ex-presidente não aparece na simulação apesar de que não há dúvida de que ele vá indicar algum candidato se não puder concorrer.
Na pesquisa Ibope, por exemplo, o ex-prefeito Fernando Haddad aparece com apenas 2% das intenções de voto nos cenários sem Lula.
Ora, todos estão vendo que essa simulação liderada por Bolsonaro não tem um candidato identificado como sendo “o candidato de Lula”, e é claro que não se pode esperar que eleitores de outros Estados conheçam um ex-prefeito de São Paulo. Assim, essa simulação sem Lula é falsa, pois não dá ao pesquisado a opção de votar em quem o ex-presidente indicar.
E essa opção mudaria tudo, como mostra pesquisa feita pelo mercado financeiro antipetista há pouco tempo.
Pesquisa da corretora XP Investimentos feita há algumas semanas coloca Fernando Haddad em 2º lugar, com 11%, quando apresentado com o apoio explícito de Lula. Nessa combinação, o líder é Jair Bolsonaro, com 21%.
Ou seja: o segundo turno da eleição presidencial seria entre Bolsonaro e o candidato de Lula – no caso, Fernando Haddad.
Então por que o Datafolha, o IBOPE e outros grandes institutos não pesquisam cenários sem Lula mas com o “candidato de Lula”? Simples, para enganar o eleitor. Para impedir que o eleitor saiba a força desse candidato se Lula não puder concorrer.
A maioria dos eleitores, a quase totalidade dos eleitores não sabe disso. Mas o mercado financeiro, a mídia e os inimigos políticos de Lula e do PT sabem. E, agora, você que se informa sobre política e acompanha o Blog da Cidadania, também sabe.
Confira a reportagem em vídeo
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