Joan Doria and Moro in New York


O título parece bombástico, mas quando você começa a ler as letras miúdas, pode entender que a cerimônia não foi tão transcendental.
O prêmio tem um sabor impreciso, como é Pessoa do Ano. Uma maneira de não dizer nada, qual é o talento, a virtude que é recompensada? Se desconhece.
Um evento de seguro arranjado, para ser exibido em um público culturalmente depauperado, que olha fascinado, esse que sonha com conhecer Walt Disney.
Doria tão provinciano, tão emergente, perfumado e vestido com roupas novas, enquanto nas ruas de São Paulo os indigentes imploram por um pouco de pão.
Moro disse que a democracia (ao lado de Doria) não estava em perigo. Faltou a recomendação do Barão de Montesquieu sobre a divisão de poderes.
Eles terão se sentido grandes oradores, excelentes escritores e terão pensado que estavam recebendo o prêmio do século.
São tempos medíocres e vazios, tempos insignificantes, cheios de traições e misérias humanas ...


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