"O principal ícone do lulismo, mesmo detido em Curitiba, ainda guarda importantes cartas na manga", diz o jornalista André Singer. "Dadas as características da sociedade e da política brasileira, o tira-teima da crise se dará na eleição de outubro. Nela, finalmente, a população vai dizer o que pensa a respeito do que vem acontecendo desde 2015.
"Urge construir um diálogo que coloque em sintonia as diversas iniciativas, todas legítimas, em curso entre os partidos progressistas. O manifesto conjunto lançado pelas fundações de estudos do PT, PDT, PSB, PSOL e PC do B, dois meses atrás, constituem um bom ponto de partida. Reconstrução da democracia e novo projeto nacional de desenvolvimento são os seus pontos principais. Na ausência de um acordo capaz de forjar uma candidatura competitiva, que possa substituir Lula em caso de impedimento definitivo, a direitização do Brasil vai continuar."
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