O ex-ministro e ex-governador Tarso Genro buscou em Edgar Alan Poe o recado e a resposta que está sendo gestada de maneira acelerada ao juiz Sergio Moro, diante do volume de arbitrariedades, obsessão e ressentimento que tem caracterizado sua atuação na vara de Curitiba; Genro afirma que o "nunca mais" que Moro quis ofertar a Lula, vai se voltando contra ele e que o povo brasileiro, digno, ainda vai lhe dizer: "nunca mais".
247 - Em artigo publicado no Site Sul 21, Tarso Genro evoca o poema de Edgar Alan Poe para definir e significar a violência judicial praticada por Sergio Moro. Genro faz o célebre verso derradeiro do poema migrar da obsessão repulsiva de um juiz para uma resposta do povo, da verdade e da realidade factual concernente ao episódio da prisão de Lula.
Genro diz: "Lula, como todos nós, tem limites, grandezas e defeitos, mas como agora está contrastado com o corvo judicial do “Nunca mais!”, o que ressalta é a sua grandeza histórica e o seu compromisso com o povo trabalhador, do qual ele é originário."
O ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Sul ainda afirma: "Eliminar Lula da política, informar-lhe que “Nunca mais”, é a glória que Moro fez brilhar na Casa dos Horrores que se tornou o Brasil, a partir das motivações da maioria dos votos do Congresso corrupto, que cassou o mandato de Dilma, e da sua jurisdição invertida."
Mas, pondera: Moro será lembrado (...) como um lamentável artifício do autoritarismo, como um juiz que se preparou para um momento de glória, mas que encontrou – no fim daquele lúgubre corredor midiático da hipnose fascista – um povo digno que ainda vai lhe dizer: 'Nunca mais!'."
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