A Caravana Sul, liderada por Lula, ontem foi bloqueada por milícias fascistas e impedida de entrar em Passo Fundo.
Desviou da barricada imposta por essa choldra, contra a qual a polícia estadual não moveu um dedo, embora seja sua obrigação garantir a liberdade de expressão e manifestação, e seguiu direto para São Leopoldo e Chapecó, já em Santa Catarina.
De forma muita correta e firme, os dirigentes petistas estão denunciando a ação do golpismo e a cumplicidade do governo gaúcho.
Mas não há algo errado nessa história?
É assim que se combate o fascismo, deixando que esse se imponha sobre o território, enquanto nós denunciamos seus atropelos?
Vamos realmente esperar, do aparato estatal e das forças conservadoras que o controlam, garantias contra as agressões fascistas?
Vamos responder a violência fascista com palavras?
Ou é chegada a hora de nos preparamos para enfrentar essa malta em todos os terrenos?
Não é justo e imprescindível que os partidos de esquerda, a começar pelo PT, e os movimentos sociais estejam organizados para se defender do fascismo e impedi-lo de violar as liberdades democráticas?
Não é direito das forças populares assegurarem, por seus próprios meios, o direito de manifestação e organização?
Não é moral e politicamente necessário que a violência fascista seja detida e derrotada por quem empunha a bandeira vermelha, atropelando as barricadas dos inimigos da democracia?
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