Moro mente porque a mentira é sua sentença
O juiz de primeira instância e titular da 13ª Federal de Curitiba, Sérgio Moro, é um homem vaidoso e arrogante, todo mundo sabe, inclusive seus parceiros de Lava Jato. Moro não se importa com nada, ou seja, com a Constituição, a qual ele violou inúmeras vezes, o Estado de Direito e há muito tempo mandou para o espaço, como disse certa vez o ministro da ditadura militar, Jarbas Passarinho, antes de o presidente Costa e Silva assinar, em 1968, o AI-5 e, definitivamente, fechar o regime ditatorial: "As favas, senhor presidente, no momento, todos os escrúpulos de consciência".
Sérgio Moro faz jus também ao conselho de Passarinho a Costa e Silva, porque mentiu mais uma vez em sua vida de cidadão e magistrado. Diga-se de passagem, uma mentira atrás da outra por sinal, na frente do público, quando o magistrado, que jamais prendeu em quatro anos de Lava Jato um único tucano ladrão, disse em entrevista aos golpistas do programa "Roda Viva" da tucana TV Cultura, que "jamais pediu escusas" por ter vazado, criminosamente, o áudio em que conversavam a presidente constitucional, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Lula — os dois mandatários trabalhistas e de esquerda, pois importante ressaltar, ainda mais quando se trata de golpe no Brasil.
O juiz Sérgio Moro, quando está em recinto da imprensa "amiga" e de mercado, seja para receber prêmios, como o de "Funcionário Padrão", do Grupo Globo, ou para dar entrevistas, sente-se muito à vontade, como um pinto no lixo, diriam os mais observadores e os mais práticos.
Mais uma vez o herói de pés de barro dos coxinhas e dos golpistas em geral se mostrou feliz e encantado com os holofotes do jornalismo conservador, parcial, seletivo e praticante do golpismo de terceiro mundo. Moro, na Cultura, realmente se sentiu entre os seus, que o afagam e, quando fazem perguntas, é como se jogassem uma bola de voleibol açucarada para o alto, com doçura e candura, para que um dos áulicos do golpe de direita, que levou à deposição da presidente legítima, Dilma Rousseff, possa cortar a bola livre, leve e solto, sem ter um único golpista na bancada da TV Cultura para tentar contrariar o que o juiz provinciano e deslumbrado considera como "verdade", porque a mentira para ele "Não vem ao caso".
A verdade é que Sérgio Moro enviou ao ministro do STF, Teori Zavascky, morto em um acidente de avião, ofício a pedir desculpas pelos vazamentos de áudios de dois presidentes, sendo que Dilma a exercer o poder em sua plenitude, apesar da conspiração de *mi-shell temer, Romero Jucá et caterva com o PSDB, o DEM e o PPS, com o apoio incondicional da imprensa de negócios privados "amiga" de Sérgio Moro, o juiz que se tivesse tal má conduta em um país civilizado estaria agora a morar em um presídio, bem como seria demitido do cargo para o bem do serviço público.
Portanto, Sérgio Moro pediu desculpas, mas não por estar arrependido, até porque direitistas e golpistas de sua estatura não se arrependem de nada, a não ser quando fingem arrependimento para se safar de punições e questionamentos. E foi o que aconteceu. Moro está aí, a condenar pessoas, a exemplo de Lula, que não cometeu crimes, bem como a se divertir na TV Cultura com seus pares de golpe, a se exibir como um pavão, pois um cabotino-mor, a fanfarronar e a se orgulhar de suas diatribes.
O juiz tucano afirmou para o deleite de sua plateia particular, no estúdio da Cultura, em São Paulo dos tucanos: "Foi uma decisão que eu tomei pensando estar fazendo a coisa certa. O ministro Teori entendeu que não e revisou". Evidentemente que o juiz Teori "entendeu que não". Ele não era maluco nem irresponsável e, republicano, respeitou a Constituição, o que o Moro, sistematicamente, não faz.
Tadinho do Moro. O magistrado de Maringá é tão ingênuo e de uma generosidade a toda prova. O paladino da justiça, da moral, da ética e dos bons costumes udenistas/lacerdistas/coxinhas, na verdade, sentiu-se pela primeira vez pressionado por um tribunal superior, pois até então sempre agia como aquele tipo de playboy acostumado a fazer travessuras ou diabruras sem ninguém chamar-lhe atenção para seus abusos inquietantes.
Moro continuou com sua falácia aos jornalistas da TV Cultura que também sabem muito bem o que é falácia, mas mesmo assim continuaram a se embevecer em verdadeiro convescote dos que foram beneficiados, patrimonialmente, pelo golpe de estado de direita, que derrubou uma presidente reeleita democraticamente com 54,5 milhões de votos. Acha pouco, cara pálida, ou quer mais?!
O togado provinciano das Araucárias, além de mentir ao asseverar que não pediu desculpas ao ministro Teori, ainda acrescentou à sua farsa de tantas outras farsas, como a do powerpoint mentiroso e leviano do procurador Deltan Dallagnol e sua turma de procuradores fanáticos e obsessivos pelo Lula, resolveu incrementar sua evasiva, e disse aos cínicos e hipócritas: "Não tive intuito político-partidário".
Realmente, o juiz Moro é, na verdade, uma ode à honestidade de propósitos, bem como o Varão de Plutarco de Terra Brasilis. Moro é o exemplo tupiniquim pronto e acabado do caráter inviolável, sendo que "às vezes" derrapa quando se trata de prender tucano ladrão, investigar amigos aproveitadores e prender pessoas indefinidamente, até que elas se sintam os cocôs dos cavalos dos bandidos, de forma que chega a um ponto que entregam até suas mães, sem falar em seu salário acima do teto e dos penduricalhos que aumentam ainda mais seu alto salário, a exemplo do vexaminoso auxílio moradia, dentre muitos outros benefícios, que são contrários à Constituição e ao republicanismo.
Falar é fácil, mas ser ético e honesto são outros quinhentos. Muitos, mas muitos homens e mulheres conhecidos e desconhecidos, que foram às ruas em prol do combate à corrupção respondem a processos por serem denunciados e processados pela Justiça. Alguns estão presos, sendo que o cinismo e a hipocrisia, mais do que trapacear, era e é o modo de vida dessas pessoas, que batiam em panelas de barrigas cheias e iam às ruas com a camiseta amarela da corrupta CBF.
E deu no que deu: assumiu o governo golpista mais corrupto da história e que fez o Brasil ser humilhado e cair de joelhos em todos os sentidos. O pior governo para o povo brasileiro de todos os tempos, que está, propositalmente, a desmontar o Brasil, a roubar a esperança dos trabalhadores, que perderam direitos, dentre eles a CLT e os empregos.
O Juiz Sérgio Moro é o fim da picada. Ele e a Lava Jato. Destruíram o Brasil, porque não preservaram suas poderosas e imensas empresas, as privadas e as estatais. Moro deveria estar preso. O juiz violou a Constituição inúmeras vezes, de forma recorrente e não se arrepende. Se ele vazasse e repercutisse os diálogos de dois mandatários nos Estados Unidos, por exemplo, certamente que ele seria demitido e neste momento estaria atrás das grades.
Agora, de forma petulante e prepotente, o juiz provinciano pressiona uma magistrada do STF. Rosa Weber já mostrou que não tolera pressões, mas o Moro é leitor de O Globo e vê o Jornal Nacional, que pressionam a ministra e consideram que podem interferir em sua autonomia e consciência. Moro, ordinariamente, juntou-se à pressão dos magnatas bilionários de imprensa e de todas as mídias cruzadas e monopolizadas. Simples assim...
Por isto que ele se sente livre o bastante em não aceitar que o Supremo contrarie seu pensamento (tosco), pois o juiz é contra a revisão da jurisprudência, que autoriza a prisão de réus após a condenação em segunda instância, mesmo sem trânsito em julgado, o que contraria o direito CONSTITUCIONAL da presunção de inocência. E tudo isto que o Moro quer para o Lula jamais atingiu ou atingirá os tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso. Moro é tucano. Touché!
Moro tem vocação para déspota ou ser um pequeno Mussolini, porque também se disse contra a concessão de habeas corpus, que no Direito fundamenta a civilização brasileira. É inacreditável que até 2013 o Brasil se dirigia a passos largos em busca de seu marco civilizatório e hoje tem de conviver com os proto-fascistas, a cometer violências nas ruas, rodovias, em lugares fechados e na internet. O juiz Moro tem grande responsabilidade por este País estar dividido e a sentir ódio pelos poros e pelas ventas.
Sérgio Moro e seus "amigos" da imprensa venal querem o Lula preso, não porque o Lula roubou. Nem pensar. Afinal, o golpista *mi-shell temer e sua cambada estão no poder. Estúpido é quem pensa assim. Moro quer o político mais importante do Brasil e um dos maiores da história preso, pois a finalidade é impedir que o líder trabalhista seja novamente presidente da República. Se a direita, da qual o Moro faz parte, não vence pelo voto, que seja pelo tapetão. Os dados estão ainda a ser jogados...
Moro mente, porque a mentira é sua sentença. Lula Livre! É isso aí.
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