No município gaúcho de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, o ex-presidente Lula discursou em um evento da caravana pelo Sul que contou com a participação do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff; Lula declarou que, se as eleições deste ano forem "normais", Mujica voltará a ver o PT governando o Brasil novamente; ele disse também que o adversário de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), "plantou vento e hoje colhe tempestade"; "Não pode nem sair na rua em Belo Horizonte, vítima do ódio que ele semeou".
BRASIL 247 - O ex-presidente Lula discursou nesta segunda-feira 19 no município de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, durante um evento da caravana que ele faz pelos estados da Região Sul. O evento contou com a participação do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e da presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff.
Lula declarou em seu discurso que, se as eleições deste ano forem "normais", Mujica voltará a ver o PT governando o Brasil novamente. Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto no País, mas pode ficar fora do pleito em decorrência da condenação em segunda instância no caso do triplex do Guarujá, que não apresentou provas contra o ex-presidente.
O ex-presidente afirmou também que o País sofreu um golpe "moderno", por meio do setor judiciário. "Antigamente, quando eles queriam tirar um presidente, eles matavam. Depois inventaram o golpe militar. Agora eles usam um processo judicial. O Brasil sofreu um golpe moderno, tentando passar a ideia de que ainda há democracia", disse.
"O golpe no Brasil foi a coisa mais moderna: o ministério público inventou uma mentira, o juiz aceitou a mentira, a corte de segunda instância corroborou essa mentira", acrescentou.
Ele disse também que o adversário de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), "plantou vento e hoje colhe tempestade". "Não pode nem sair na rua em Belo Horizonte, vítima do ódio que ele semeou", afirmou. "Nunca vi tanto ódio como na campanha contra a Dilma", lembrou o ex-presidente.
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