Lula preso nos braços do povo
As Caravanas do Lula pelo Brasil são as experiências políticas de massa mais extraordinárias que se pode viver hoje no Brasil. Dá para dizer que verdadeiramente não conhece o Brasil hoje quem não vive essas experiências.
Porque as Caravanas são uma síntese viva de elementos fundamentais do Brasil contemporâneo. Em primeiro lugar, porque nas Caravanas está, de corpo inteiro, o único grande líder político nacional no Brasil contemporâneo. Lula vive essas experiências em contato direto com o povo, como quem, espontaneamente, está no seu habitat natural.
Além disso, nas Caravanas Lula hoje o povo diretamente, tomando consciência de como os governos do PT calaram no povo, que aspectos foram os mais importantes, como transformaram a vida das pessoas.
Ao mesmo tempo, Lula se inteira de quanto dos avanços foram já desmontados pelo governo golpista, como isso afeta as pessoas, em que condições eles vivem, como sofrem com todos esses retrocessos.
E Lula, nas Caravanas, fala diretamente para o povo, para milhões de pessoas que já o ouviram e o ouvirão na Caravana atual, a quarta Caravana, desta vez pelo Sul do Brasil. Recorda como um Brasil menos desigual, menos injusto, é possível. Como ele existiu a partir do seu governo. Recorda como isso foi possível, porque tinha governantes eleitos pelo povo, com a confiança do povo, com prestigio e credibilidade diante de todo o pais e no exterior.
Lula alenta o povo para não desanimar, para nunca desanimar. Transmite uma mensagem de esperança, de que com a maioria do povo a favor de um projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, é possível reverter a situação atual, recuperar a democracia, voltar a ter um pais que tenha confiança em si mesmo, que volte a ser respeitado no mundo.
Embora nunca seja o tema central dos seus discursos – porque Lula se concentra nos sofrimentos do povo -, ele nunca deixa de abordar os processos e as perseguições de que ele é vítima. De como foram processos montados em base a mentiras, que nunca teriam fundamento para constituir acusações com um mínimo de provas, mas que foram gerando uma cadeia de inverdades de que os seus próprios acusadores se tornaram vítimas. Não poderiam retroceder, se desmentir, porque forma pautados pela mídia, aceitaram esse mecanismo viciado, ao qual tem que corresponder. Porque só daí buscam tirar legitimidade, apoio, dado que juridicamente seu comportamento é indefensável.
Lula reafirma sempre que o que busca, antes de tudo, é provar sua inocência. Que além disso luta pelo direito de ser candidato, não apenas porque não cometeu nenhum crime, mas também porque sabe que é quem tem propostas que podem fazer o Brasil sair da crise, com apoio popular e legitimidade democrática. E porque se dá conta, não apenas pelas pesquisas, mas pelas próprias Caravanas, como o povo brasileiro quer que ele volte a ser presidente do Brasil.
Nas Caravanas se sintetizam assim a liderança inquestionável do Lula, o projeto que ele defende para o Brasil, o apoio popular e a relação de amor reciproco, plenamente correspondido, entre o Lula e o povo brasileiro.
Esta quarta Caravana – depois daquelas por nove estados do Nordeste, por Minas Gerais, pelo Espirito Santos e pelo Rio -, se dá em condições políticas diferentes das anteriores. Se dá num marco de apoio consolidado ao Lula, que o faz, em qualquer cenário, o favorito destacado para triunfar nas eleições, até mesmo no primeiro turno. Se dá também no marco do fracasso da direita de construir candidaturas com apoio popular, tanto entre os seus nomes tradicionais, como entre eventuais nomes de fora da política. Por isso também se dá esta Caravana no marco de uma intensificação da perseguição jurídica contra o Lula, mesmo sem crimes e sem provas. O Judiciário vai fechando portas para possibilitar as garantias básicas para a defesa do Lula, enquanto a mídia apela abertamente pelas piores condenações ao Lula, porque sabe que são os únicos instrumentos com que conta para tentar impedir que ele volte a ser presidente do Brasil.
Enquanto isso, Lula volta para os braços do povo, aprisionado pelo carinho e pela proteção do povo a seu maior líder.
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