Em coletiva à imprensa internacional no Rio de Janeiro, sobre atos de violência que têm ocorrido contra a caravana do ex-presidente Lula no Sul do País, a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, e o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim denunciam o avanço do fascismo no Brasil e os riscos à democracia; após dizer que "o ex-presidente Lula tem sido sistematicamente atacado", Dilma questionou a fala da senadora Ana Amélia (PP-RS): "Como explicar que uma senadora defende o chicote? Nós tememos pelo resto"; ela ainda disse temer um "banho de violência" na eleição.
247 - Em coletiva à imprensa internacional no Rio de Janeiro, sobre atos de violência que têm ocorrido contra a caravana do ex-presidente Lula no Sul do País, a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, denunciaram o avanço do fascismo no Brasil e os riscos à democracia.
Após dizer que "o ex-presidente Lula tem sido sistematicamente atacado", Dilma questionou a fala da senadora Ana Amélia (PP-RS), que causou polêmica neste fim de semana depois de parabenizar ruralistas por agressões à Caravana de Lula no Sul.
"Como explicar que uma senadora defende o chicote? Nós tememos pelo resto", afirmou Dilma. Ela ainda disse temer um "banho de violência" na eleição. "É possível aceitar que matem uma vereadora por opinião? Ainda mais sendo negra e combativa? Vim aqui denunciar o que pode acontecer na eleição: um banho de violência", declarou ainda.
"Queremos alertar o mundo sobre algo muito grave está acontecendo no Brasil. Ninguém podia dizer que não era um país democrático. E está sendo atacado por vários motivos", afirmou o ex-chanceler na coletiva. "Há o resquício de uma sociedade escravocrata muito forte, você tem chicote sendo utilizado por manifestantes", destacou, em referência também aos atos de violência na caravana.
O ex-ministro também comentou sobre o assassinato de Marielle e criticou a intervenção militar no Rio de Janeiro. "O direito de ir e vir está sendo negado pela violência. Não é a toa que Marielle foi assassinada, ela tinha opiniões políticas, ela tinha que ser silenciada. Com que instrumentos querem acabar com a violência? Intervenção Militar. Isso vem reafirmar que quem combate a violência tem que ser calado. Isso é extremamente grave", disse.
Assista à íntegra da coletiva:
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