Atentado contra Lula repercute no mundo
Em sua coluna no Jornal do Brasil nesta sexta-feira (29), a destemida jornalista Hildegard Angel mostra que as hordas fascistas do Brasil não estão sendo poupadas pela mídia internacional – ao contrário da imprensa nativa, que ainda tenta acobertá-las. Segundo informa, “a repercussão do atentado sofrido por Lula, com três tiros disparados contra os ônibus de sua caravana, dá uma dimensão da importância do ex-presidente no cenário internacional e da gravidade que as nações sérias atribuem ao episódio. O fato foi notícia nos jornais franceses Le Monde (o correspondente segue a caravana), Le Figaro e Libération; no inglês The Guardian; e nos americanos New York Times e Wall Street Journal; e no site Ouest France”.
“O espanhol El País destacou: ‘Caravana de Lula recebida a ‘balazos’. A reportagem da agência Reuters sobre o atentado foi replicada por 9.530 veículos nos cinco continentes. A da Associated Press, por 7.550 sites, incluindo New York Times, Washington Post, Fox News, Miami Herald, Las Vegas Sun. O texto da agência France Presse foi reproduzido pelos jornais Le Figaro, Libération e outros 1.050 sites noticiosos na Europa e na África... A Bloomberg repercutiu o ataque e lembrou que Lula é o favorito nas eleições previstas para outubro. A agência russa Tass apontou que os agressores não foram identificados... Os tiros que visaram Lula prestam um grande desserviço à democracia, no mesmo padrão dos tiros que alvejaram Marielle”, conclui Hildegard Angel.
De fato, a repercussão do atentado foi grande e tende a crescer nas próximas semanas caso os fascistas aloprados não sejam identificados e severamente punidos. O covarde e criminoso ataque a Lula confirmou as declarações da ex-presidenta Dilma Rousseff e do embaixador Celso Amorim, durante entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros na véspera do episódio, no qual alertaram para os riscos de um banho de sangue no Brasil. O PT já decidiu acionar os organismos internacionais para denunciar a escalada fascista no Brasil, que contou com a conivência de governadores golpistas da região Sul e a cumplicidade cínica de políticos direitistas – como Geraldo Alckmin, João Doria e Jair Bolsonaro – e da mídia reacionária.
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