"Os supostos e-mails juntados hoje pelo Marcelo Odebrecht em nada abalam o fato de que o ex-presidente jamais solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa algum benefício ou favorecimento", afirma em nota o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, sobre a notícia de que advogados de Marcelo Odebrecht entregaram mais de 40 emails ao juiz Sergio Moro e que mensagens comprovariam a relação da Odebrecht com Lula; Zanin anuncia que pedirá análise de autenticidade e veracidade do material e lembra que laudo da PF mostrou que documentos atribuídos à Odebrecht foram adulterados, assim como mostraram também depoimentos de envolvidos.
247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, divulgou uma nota em referência à notícia de que advogados de Marcelo Odebrecht entregaram mais de 40 emails ao juiz Sergio Moro e disseram que as mensagens comprovariam a relação da Odebrecht com Lula.
"Os supostos e-mails juntados hoje pelo Marcelo Odebrecht em nada abalam o fato de que o ex-presidente jamais solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa algum benefício ou favorecimento", afirma Zanin no texto.
O advogado anuncia que pedirá análise de autenticidade e veracidade do material e lembra que laudo da PF mostrou que documentos atribuídos à Odebrecht foram adulterados, assim como mostraram também depoimentos de envolvidos, como de
Fernando Migliaccio e Rodrigo Tacla Duran.
Leia a íntegra da nota:
Os supostos e-mails juntados hoje pelo Marcelo Odebrecht em nada abalam o fato de que o ex-presidente jamais solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa algum benefício ou favorecimento.
A defesa pedirá que seja analisada a autenticidade e veracidade de todo material apresentado. O material não apenas é contraditório com o depoimento de Marcelo Odebrecht na delação premiada bem como em seu depoimento pessoal em outra ação.
Laudo apresentado pela Polícia Federal na última sexta-feira (23/02) mostrou que documentos atribuídos à Odebrecht foram adulterados. O fato é confirmado pelo depoimento prestado na mesma data pelo ex-executivo da empresa, Fernando Migliaccio. O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán também já havia feito referência ao tema em depoimento prestado à CPMI da JBS e também em videoconferência feita com a defesa de Lula, que foi gravada e registrada em ata notarial.
Cristiano Zanin Martins
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