Não se bate em cachorro morto. Mas em jararaca viva…

Não se bate em cachorro morto. Mas em jararaca viva…

Lula está liquidado.
Condenado.
Cassado.
Às portas da cadeia.
No entanto, só dele se fala.
A CBN deixou de transmitir os jogos do campeonato carioca.
A Globonews esquece a passarela que caiu no Rio e parou a Avenida Brasil por cinco horas.
Nada havia de mais importante.
Matar o “morto”.
Os mentores da execução midiática do Lula não entendem nada de morte.
Morte só é o fim quando se enterra.
Só aí se esquece.
A câmara ardente em que colocaram hoje Lula tem um problema insolúvel.
O morto está vivo.
Ainda que as moscas dos telejornais zumbam-lhe em volta.
Fala-se e explica-se muito quando se quer falar do inverossímil.
Os mentores da execução midiática do Lula não entendem nada de morte, repita-se.
Nem de “over”.
Sua felicidade é tanta que não o percebem.
Erraram, por isso, outras vezes.
Na condução coercitiva.
Na sentença de Moro.
Por que não erram agora?

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