Além de liderar em todos os cenários, vencendo com facilidade qualquer candidato, o petista ainda se apresenta como o melhor cabo eleitoral do Brasil, com um alto potencial de transferência de votos. 44% dos eleitores votariam em um candidato indicado por ele: 27% votariam com certeza em quem ele indicar, e outros dizem 17% poderiam votar.
O poder da indicação de Lula -apelidado, na política, de "dedaço"- é considerado o grande ativo do PT caso a perseguição judicial impeça a candidatura de Lula.
Outros potenciais padrinhos teriam dificuldade em turbinar as campanhas de seus afilhados.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teria influência certa sobre 11% dos eleitores e possivelmente sobre outros 22%. Já 64% dos entrevistados rejeitariam a indicação feita pelo tucano, que governou o país entre 1995 e 2002.
Nada que se compare, no entanto, à fragilidade do atual presidente na transferência de votos.
Michel Temer (MDB) é o cabo eleitoral mais impopular nos cenários apresentados pelo Datafolha: 87% afirmam que não votariam no candidato que tiver seu apoio.
Apenas 4% escolheriam esse nome e mais 8% disseram que poderiam seguir a indicação.
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