VÍDEO - LUIZ MOREIRA: SE O JUDICIÁRIO PODE CONDENAR LULA SEM PROVAS, O JUDICIÁRIO PODE TUDO
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Para o jurista, "a mensagem que é dada" após a condenação do ex-presidente Lula pelo TRF4, "é que se o Judiciário consegue condenar sem provas, o Judiciário consegue tudo"; "Não é por acaso que Lula foi eleito o grande antagonista do Judiciário. Tinha um propósito, que era atrair para si todo o mando do Estado", observa, durante debate na TV 247; "Acredito que o que teremos pela frente não será apenas a criminalização do PT", diz ainda; para ele, "o que está em jogo agora é a subordinação das liberdades da sociedade civil a um projeto de Estado corporativo, que é engendrado e articulado pelo Judiciário e pelo Ministério Público"; assista.
247 - Durante debate na TV 247 após a condenação do ex-presidente Lula pelo TRF4, nesta quarta-feira 24, o jurista Luiz Moreira analisou que "a mensagem que é dada" após a decisão "é que se o Judiciário consegue condenar sem provas, o Judiciário consegue tudo".
"Não é por acaso que Lula foi eleito o grande antagonista do Judiciário. Tinha um propósito, que era atrair para si todo o mando do Estado", afirma. "Acredito que o que teremos pela frente não será apenas a criminalização do PT. A criminalização do PT é óbvia, é o balão de ensaio, porque ela atraía figuras toscas como as que constituem uma nomenclatura para identificar uma parcela da população. Me refiro ao termo petralha", diz ainda.
"Você cria um ambiente achando que aquele aliado ocasional permaneceria legal. Eles não entenderam que o que está sendo jogado no Brasil. O que está em jogo agora é a subordinação das liberdades da sociedade civil a um projeto de Estado corporativo, que é engendrado e articulado pelo Judiciário e pelo Ministério Público", comentou ainda o professor.
Em sua visão, "a condução do Sergio Cabral algemado e acorrentado nos pés denota que há uma profunda rejeição ao homem comum". "Por que o alvo é Lula? Porque é um homem como nós, retirante, trabalhou numa fábrica, fala com dificuldade, não tem diploma, e portanto não pertence à aristocracia brasileira. O homem comum se vê em Lula", afirma.
"Não é à toa que os três desembargadores dedicam especial atenção à contestação, a criminalização do Lula presidente, por representar um projeto político popular. É disso que se trata. É da rejeição pela aristocracia da toga do significado de um homem comum, semi-analfabeto, retirante, que conquista o sucesso que Lula conquistou. É um recado claro: a população brasileira há de permanecer submetida prestando contas aos patrões", ressalta.
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