REQUIÃO: LULA É O PONTO DE APOIO PARA PARALISAR O DESMONTE DO BRASIL - VÍDEO
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Em entrevista exclusiva à TV 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) recorreu à física para explicar a importância da candidatura do ex-presidente Lula e de sua volta ao poder; "Me dê um ponto de apoio e eu moverei o universo. Lula é o único ponto de apoio, para o efeito alavanca, para a paralisação deste processo de liquidação do Estado social no Brasil"; Requião também falou do juiz Sergio Moro e diz que ele foi capturado pela vaidade; "Não entende de sociologia, não tem conhecimento histórico. Não está vendo o que a economia está fazendo com o mundo. De repente acha que sua tarefa no mundo é botar o Lula na cadeia. Está convencido de que veio ao mundo para prender o Lula por causa de um apartamento. Não pode".
Por Paulo Moreira Leite e Gisele Federicce
Em entrevista à TV 247, concedida aos jornalistas Gisele Federicce e Paulo Moreira Leite, que contou com uma participação especial do blogueiro paranaense Esmael Morais, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) explica o papel que tem assumido nos debates da campanha de Lula à presidência da Republica em 2018, na qual seu nome foi apontado até como possível candidato a vice. "São companheiros que reconhecem meu protagonismo neste processo de oposição ao impeachment – eu sabia no que ia dar – e as posições que tenho tomado hoje em defesa do país."
No debate em que o país busca uma saída para devastação econômica e a miséria social, Requião define o lugar de Lula com um conceito retirado da Ciência. "Vamos para a física", diz ele. "Me dê um ponto de apoio e eu moverei o universo. Lula é o único ponto de apoio, para o efeito alavanca, para a paralisação deste processo de liquidação do Estado social no Brasil".
Para o senador, apoiar Lula hoje não é discutir "aquele apartamento que não era dele era dele mas restabelecer o processo democrático, a autonomia do povo brasileiro para escolher seu caminho e por um fim no domínio absoluto do capital financeiro".
Na entrevista, Requião afirma que assiste-se hoje à tentativa de instalar, no Brasil, uma versão local de mudanças em políticas de Estado iniciadas na Europa após a queda do Muro de Berlim, que levou à formação de "um modelo fracassado, um zumbi, um morto-vivo que pediu asilo no Brasil no momento em que alguns políticos se organizavam para derrubar um governo eleito pelo voto popular".
Conhecido pela fraqueza de seus depoimentos o senador revela, com bom humor que recebe – e paga – multas salgadas em função de declarações feitas "em programas como este. O Judiciário me condena: 'você disse que o Temer não sabe o que está fazendo: 100 000 reais para o Temer".
O senador diz na entrevista que "estamos sofrendo uma pressão brutal de um Judiciário e de um Ministério Público que navegaram no caminho da direita. Foram fazer estágios em Harvard, em fundações alemãs e voltam pregando isso. Porque para subir na carreira o bacana é ser de direita."
Falando sobre Sérgio Moro, Requião toma a iniciativa de comentar o rumor de que ele o juiz poderia ser agente da CIA e diz: "Agente da CIA porra nenhuma. É fascinado pelos Estados Unidos e foi capturado pelo pecado preferido do diabo que é a vaidade. Está encantado com o sucesso que está fazendo ". Para o senador, Moro "se convenceu de que é um Savonarola, afirma, numa referência ao monge dominicano Girolamo Savonarola (1452-1498), pregador fanático que mandava queimar infiéis em fogueiras de Florença, até que ardeu em fogueira por determinação do Papa Alexandre VI.
"Ele (Moro) está interferindo num problema do qual ele não entende," diz Requião na entrevista. "Não entende de sociologia, não tem conhecimento histórico. Não está vendo o que a economia está fazendo com o mundo. De repente acha que sua tarefa no mundo é botar o Lula na cadeia. Está convencido de que veio ao mundo para prender o Lula por causa de um apartamento. Não pode".
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