Por isso, o PiG partiu para o vale-tudo
Dilma, Cristina e Lula na inauguração da nova sede da Embaixada da Argentina em Brasília, em 2015 (Reprodução)
A ex-presidenta da Argentina Cristina Kirchner denunciou o uso do lawfare – prática de uso de armas jurídicas a fim de perseguição política – contra lideranças de esquerda latino-americanas, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Reorganização do aparato judicial, acusações com muito impacto e pouca consistência e, o mais importante, uma imprensa que tome lado na causa”, declarou Cristina por meio de suas redes.
O uso do lawfare tem como um de seus mais notórios e divulgados casos o processo do “caso triplex” que corre, via Lava Jato, na Justiça Federal do Paraná. Advogados de renome nacional internacional chegaram a lançar um livro com críticas à peça condenatória feita pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro que não traz provas, rechaça testemunhas de defesa, negando o contraditório, e ainda admite que não se pode confirmar que o imóvel pertencia ou seria usado pelo ex-presidente.
Os abusos jurídicos contra Lula também foram denunciados pela defesa, através do advogado Geofrrey Robertson, ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Vitória de Lula é o fracasso do golpe”
A ex-presidenta também convocou brasileiros e latino-americanos a assinar uma petição internacional em apoio ao direito de Lula ser candidato em 2018 e contra a perseguição judicial. Ela falou sobre as pesquisas eleitorais que trazem Lula como o candidato escolhido dos brasileiros.
“Lula só cresce em todas as pesquisas de intenção de voto em primeiro e segundo turno. A vitória de Lula será o fracasso do golpe que permitirá a abertura de um novo ciclo político. Portanto, para evitar que ele sela eleito, vale tudo!”, afirmou Cristina Kirchner.
No dia 24 de janeiro o Tribunal Regional Federal da 4a região vai julgar os recursos do ex-presidente no “caso triplex”. Manifestações e vigília estão sendo organizadas por todo o país em defesa do direito de Lula se candidatar e da democracia.
Comentários
Postar um comentário