"O assunto que quero tratar hoje retomando a vida de jornalista é sobre o que passarei a chamar a partir de agora de PGP (Padrão Globo de Propina)", escreve o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho em seu blog; ele inicia hoje uma série de publicações para detalhar o elo forte de ligação entre os Marinho e o empresário J. Hawilla, apontado como articulador dum suposto esquema de propina paga pela Globo à Fifa.
brasil 247 - "O assunto que quero tratar hoje retomando a vida de jornalista é sobre o que passarei a chamar a partir de agora de PGP (Padrão Globo de Propina)", escreve o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho em seu blog.
"Para situar o leitor sobre quem é J. Hawilla e suas ligações com o grupo Globo, e a importância do esquema mundial envolvendo eventos esportivos é importante saber que em 2003, o empresário fundou a TV Tem, uma cadeia de emissoras de televisão, afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo. Cobre 318 municípios, alcançando em termos de público 49% do interior paulista. J. Hawilla também, em 2009, junto com a família Marinho, comprou o jornal Diário de S. Paulo. O empresário também tem uma produtora chamada TV 7, que produz os programas Auto Esporte, Pequenas Empresas e Grandes Negócios, entre outros, todos exibidos pela Globo. Mas o grande negócio da vida de J. Hawilla é a Traffic Entertinements e Marketing. Foi através dessa empresa que ele se tornou a ponte de propina paga pelo Grupo Globo aos dirigentes da FIFA, da CBF, da CONCACAF (América Central) e outras entidades do futebol mundial. Sua ligação com a Globo é tão grande que a TV Tem de São José do Rio Preto, sua cidade natal, tem como sócio Paulo Daudt Marinho, filho de João Roberto Marinho, um dos três filhos que herdaram o império de Roberto Marinho. O próprio João Roberto é sócio de dois filhos de J. Hawilla, Stefano e Renata, na TV Tem de Sorocaba", detalha Garotinho.
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