Advogados mostram revolta com a reportagem da revista Veja que retrata advogados de acusados na Lava Jato como "magnatas"; o advogado do ex-ministro Antonio Pallocci, Adriano Bretas, afirma, que, quando a revista lhe informou sobre a reportagem, o tema que seria abordado era “diametralmente oposto” ao que foi publicado.
O advogado do ex-ministro Antonio Pallocci afirma, por meio de nota, que, quando a revista lhe informou sobre a reportagem, o tema que seria abordado era “diametralmente oposto” ao que foi publicado. Bretas reclama de que a reportagem dá a falsa ideia de que ele e seus colegas têm uma vida fácil e luxuosa e que enriqueceram com o dinheiro do crime.
Dentro da revista, uma foto mostra Bretas saboreando um charuto cubano de R$ 350 (a unidade). O advogado afirma que as fotos fumando foram feitas após o fim do expediente, em um momento de descontração. “Esclareço, finalmente, que, entre outras incongruências contidas na matéria, meu escritório não é 'gigante', não sou rico, nem filho único”, diz Bretas.
Outro retratado na reportagem é Antonio Carlos Kakay, descrito como xeique dos advogados, por sua suposta vida de luxos. Ele foi colocado no grupo denominado pela revista como “realeza”, formado por advogados que cobram R$ 10 milhões por causa.
Kakay também se manifestou por nota. Afirma que, do jeito como foi escrita, a reportagem reforça preconceitos contra os advogados. “O advogado, especialmente o criminal, sabe que é um dever não expor o cliente. Vejo, perplexo, que a matéria é exatamente sobre valores de honorários com números que parecem ter saído da cartola de um mágico ou de um ilusionista”, afirmou.
Alberto Zacharias Toron e Claudo Mariz também foram incluídos no grupo dos R$ 10 milhões.
Ambos afirmam que esse dado não é verdadeiro e que não foram procurados pelos jornalistas, além de criticarem a revista.
Clique aqui para ler a nota de Bretas.
Clique aqui para ler a nota de Kakay.
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