Revista Época, que pertence à Globo, sugere que a vitória de Michel Temer na Câmara dos Deputados foi a derrota do Brasil e só aconteceu graças a "seu jogo pesado"; embora a emissora tenha feito propaganda do filme "Lava Jato – A Lei é Para Todos", a Globo, que foi a principal fiadora do golpe parlamentar que alçou Michel Temer ao poder e destruiu a economia e a imagem do País, agora descobriu que, no Brasil, não é bem assim que as coisas funcionam.
BRASIL 247 - A Revista Época, que pertence à Globo, traz na capa da edição deste fim de semana chamada para reportagem em que sugere que a vitória de Michel Temer ao ver rejeitada pela Câmara a denúncia de organização criminosa e obstrução de Justiça foi uma derrota para o Brasil.
"Michel Temer joga pesado, prossegue como presidente de uma República em que nem todos são iguais perante as leis", diz a Época em sua capa. A reportagem traz detalhes da votação na Câmara e diz que até os protestos da oposição foram mais tímidos comparados à votação da primeira denúncia contra Temer.
"Por mais que fosse previsto e esperado o resultado favorável a Temer, trata-se de um fato histórico relevante. Temer está indelevelmente marcado como o único presidente em 128 anos de República acusado de cometer crimes comuns no exercício do cargo. Consoante o padrão histórico do país, Temer livrou-se da Justiça dos comuns manobrando pelos tortuosos meandros da política, só acessíveis a alguns. Sua vitória marca um ponto de inflexão na Operação Lava Jato, até aqui uma ruptura nesses padrões", diz trecho da reportagem.
Embora a Globo, que controla revista Época, tenha feito propaganda do filme "Lava Jato – A Lei é Para Todos", a principal fiadora do golpe parlamentar que alçou Michel Temer ao poder e destruiu a economia e a imagem do País agora descobriu que, no Brasil, não é bem assim que as coisas funcionam.
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