Confira abaixo:
Em relação a vergonhosa carta de Palocci que assume falsamente minha potencial concordância com suas posições:
1. Nunca tive qualquer reunião com o Presidente Lula e Presidenta Dilma para discutir atos de corrupção relativas as sondas para o Pre Sal brasileiro.
2. As reuniões que tive tratavam dos desafios de montar estas sondas no Brasil, que não as tinha feito anteriormente, buscando formas de organização empresarial e estruturas financeiras que as viabilizassem.
3. Sabíamos que os desafios da implantação de uma nova indústria envolviam uma curva de aprendizagem que impossibilitaria a geração de qualquer excedente extraordinário nos fluxos de caixa previstos.
4. Há uma confusão de datas nas falsas alegações de Palocci, uma vez que a pretensa reunião mencionada pelo delator teria ocorrido em 2010, mas os contratos das sondas só efetivamente foram assinados em 2011.
Leia, ainda, reportagem da Reuters sobre a carta de Palocci:
(Reuters) - O ex-ministro dos governos petistas Antonio Palocci ofereceu sua desfiliação do PT em carta enviada ao Diretório Nacional do partido e à presidente nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR), depois de ter sido duramente criticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a quem acusou de fazer um “pacto de sangue” com a Odebrecht.
“Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do ‘homem mais honesto do país’, enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do Instituto (!!) são atribuídos a Dona Marisa?”, questiona Palocci na carta.
“Afinal, somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade? Chegou a hora da verdade para nós. De minha parte, já virei essa página. Ao chegar ao porto onde decidi chegar, queimei meus navios. Não há volta.”
Em nota, a presidente do partido diz que “política e moralmente, Palocci já está fora do PT”.
“A carta divulgada hoje... é a mensagem de um condenado que desistiu de se defender e quer fechar negócio com o MPF, oferecendo mentiras em troca de benefícios penais e financeiros”, diz a senadora Gleisi Hoffmann.
“Palocci decidiu ‘queimar seus navios’, romper com sua própria história e renegar as causas que defendeu no passado. A forma desrespeitosa e caluniosa como se refere ao ex-presidente Lula demonstra sua fraqueza de caráter e o desespero de agradar seus inquisidores”, acrescentou Gleisi.
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