Em sua primeira entrevista após quase um ano de prisão, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha atacou o juiz federal Sergio Moro; "Nós temos um juiz que se acha salvador da pátria. Ele quis montar uma operação Mãos Limpas no Brasil – uma operação com objetivo político. Queria destruir o establishment, a elite política. E conseguiu", afirmou; em pouco mais de três anos de funcionamento, a operação arrasou o setor de petróleo e gás e ainda as principais empreiteiras do Brasil; mais de um milhão de empregos foram fechados devido às perdas com os escândalos das investigações.
"Nós temos um juiz que se acha salvador da pátria. Ele quis montar uma operação Mãos Limpas no Brasil – uma operação com objetivo político. Queria destruir o establishment, a elite política. E conseguiu", afirmou.
Cunha disse que Moro o via como um troféu.
"Minha prisão foi absurda. Não me prenderam de acordo com a lei, para investigar ou porque estivesse embaraçando os processos. Prenderam para ter um troféu político. O outro troféu é o Lula. Um troféu para cada lado. O MP e o Moro queriam ter um troféu político dos dois lados. Como Janot já era meu inimigo, todos da Lava Jato estavam atrás de mim. Mas acredito que o Supremo vá julgar meu habeas corpus, parado desde junho, e, ao seguir o entendimento já firmado na Corte, concedê-lo."
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