Técnicos do TCU isentam Dilma Rousseff por prejuízo com Pasadena

Técnicos do TCU isentam Dilma Rousseff por prejuízo com Pasadena

Jornal do Brasil
Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU), em tomada de contas especial que investiga a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006, isentaram o Conselho de Administração da estatal, então presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer "ato de gestão irregular" no episódio.
O tribunal já havia isentado Dilma de responsabilidade no episódio em 2014, mas Nestor Cerveró e o ex-senador Delcídio do Amaral disseram em delação que a ex-presidente teria chancelado o negócio ciente de todos os seus problemas. A ex-presidente afirmou que que a primeira etapa da compra, em 2006, só ocorreu porque o Conselho de não tinha todas as informações a respeito.
Relatório de analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria versão de delatores
Relatório de analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria versão de delatores
O relatório dos analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria a versão dos delatores. As informações são da Folha de S. Paulo
"Note-se que a carta de intenções não era vinculante para a companhia porque o Conselho de Administração não deliberou, no mérito, sobre a aquisição dos 50% remanescentes de Pasadena", diz o texto dos auditores. "Assim sendo, não há que se falar em responsabilização de seus membros nestes autos".
Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade da refinaria de Pasadena, adquirida um ano antes pela empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões. 
Ao relator do caso, ministro Vital do Rêgo, os analistas do TCU recomendam a responsabilização, entre outros, de Cerveró e do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e propõem que sejam inabilitados a ocupar cargo ou função pública por oito anos.

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