"Vamos sempre procurar ter melhores relações, maior apoio da China, da Rússia e de outros países do mundo, para que nos ajudem, para que ajudem o povo da Venezuela, assim como nós também ajudamos outros países", disse o chefe da diplomacia venezuelana, na sede da ONU, depois de se reunir com o secretário-geral António Guterres.
Da Agência Sputnik
A Venezuela aposta em melhores relações e maior apoio tanto da China como da Rússia para superar a crise que enfrenta, disse o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, depois de os Estados Unidos anunciarem um pacote de sanções contra o país.
O governo de Nicolás Maduro não permitirá que as sanções econômicas impostas pelos EUA provoquem uma crise humanitária na Venezuela, disse o chanceler.
Jorge Arreaza afirmou que "a primeira via que temos que esgotar com os Estados Unidos e com qualquer país que tenha algum tipo de problema com a Venezuela é o diálogo. Espero que o presidente Trump e seu governo compreendam que este é o mundo do diálogo, não o mundo das guerras".
Arreaza acrescentou que ainda estão avaliando medidas concretas para responder às sanções que Washington aprovou nesta sexta-feira (25).
"Estamos estudando, tomaremos todas as medidas que estejam ao nosso alcance em todos os domínios para defender o povo da Venezuela e evitar que qualquer uma destas decisões tenha efeito nas famílias venezuelanas, tenha efeitos na saúde dos venezuelanos, no bem-estar dos venezuelanos", afirmou o chanceler.
Em 25 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump,
adotou novas sanções contra a Venezuela. Entre outras medidas, Washington proibiu às empresas norte-americanas negociar ou adquirir títulos de dívida e ações emitidas pelo governo da Venezuela ou pela sua estatal de petróleo PDVSA, com prazo de vencimento superior a 30 e 90 dias, respectivamente.
Os Estados Unidos adotaram uma série de sanções contra as autoridades da Venezuela ao longo dos últimos meses, incluindo o presidente Maduro, responsabilizando o governo venezuelano por todos os problemas que atingem o país e acusando-o de violar os direitos humanos.
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