Empresário Joesley Batista fez mais uma acusação
contra Michel Temer em depoimento à Polícia Federal; segundo o dono da
JBS, Temer tentou colocar seu melhor amigo e ex-assessor no Planalto, o
advogado José Yunes, para defender o grupo J&F em uma disputa
judicial; a negociação renderia R$ 50 milhões ao escritório de advocacia
de Yunes; o acordo, segundo afirmou Joesley em sua delação premiada,
acabou não indo adiante e quem ficou responsável pela ação judicial foi
Francisco de Assis, do departamento jurídico do grupo, também delator
247 – O empresário Joesley Batista fez, em sua delação premiada no âmbito da Lava Jato, uma nova acusação contra Michel Temer.
Em depoimento à Polícia Federal, Joesley contou que Temer
tentou colocar seu melhor amigo e ex-assessor no Planalto, o advogado
José Yunes, para defender o grupo J&F em uma disputa judicial,
segundo
reportagem da Folha.
A negociação renderia R$ 50 milhões ao escritório de
advocacia de Yunes. Segundo Joesley, porém, o acordo judicial acabou não
indo adiante e quem ficou responsável pela ação judicial foi Francisco
de Assis, do departamento jurídico do grupo, também delator.
Yunes já foi citado em delação da Odebrecht como
destinatário de R$ 4 milhões em propina que passaram por seu escritório
em São Paulo. O dinheiro era parte de R$ 10 milhões pedidos por Temer a
Marcelo Odebrecht para financiamento de campanha.
À época, o amigo de Temer disse ter recebido um "pacote" do
ministro da Casa Civil e afirmou ter sido "mula" de Padilha. Segundo a
Folha, o nome de Yunes foi retirado da delação da JBS a pedido do
lobista da empresa, Ricardo Saud, conforme visto em uma ligação
telefônica interceptada pela PF.
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