Por Altamiro Borges
Na cavalgada pelo impeachment de Dilma Rousseff, a maior parte da
maçonaria nativa - que se diz uma "sociedade secreta" - deixou de lado
as catacumbas e participou ativamente da onda golpista. Várias de suas
"células" reforçaram as marchas organizadas por seitas fascistas, como o
Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua. Empresários maçons
ajudaram a financiar a cruzada falsamente moralista. Concretizado o
assalto ao poder pela quadrilha de Michel Temer, a situação parece que
se embaralhou. Setores menos fundamentalistas da "sociedade secreta"
agora erguem sua voz contra o Judas e suas maldades. Nesta semana, uma
"célula" intitulada "Maçons Progressistas do Brasil" lançou um manifesto
em apoio à greve geral marcada para sexta-feira (30) e em repúdio as
contrarreformas trabalhista e previdenciária do governo ilegítimo. Vale
conferir:
Os Maçons Progressistas do Brasil fazem uma convocação para que todos
os trabalhadores e demais segmentos da sociedade participem das
manifestações da próxima sexta-feira.
Os trabalhadores brasileiros se preparam para mais um momento histórico de luta por Diretas Já e contra as reformas Trabalhista e Previdenciária.
Durante assembleias, realizadas em diversos pontos do país, os trabalhadores confirmaram a adesão à Greve Geral, marcada para o dia 30 de junho.
Outros segmentos aderem ao movimento, participando de atos públicos e diversos tipos de protestos.
A Greve Geral é um momento histórico de luta da classe trabalhadora contra o ataque aos direitos. Nós, enquanto Maçons Progressistas, temos a obrigação de ajudar a construir, juntamente com a sociedade organizada, uma grande greve no dia 30 de junho, não só porque as categorias precisam mostrar a sua força, porque os sindicatos estão de fato mobilizados ou de acordo com as suas bases, mas, principalmente, pela responsabilidade histórica de não permitir que esse golpe se configure na sua expressão mais nociva, que é o ataque aos direitos do trabalhadores, em particular na reforma
trabalhista, que joga por terra anos de história, luta e resistência da classe trabalhadora em nosso país.
Diante do agravamento da crise do governo Temer (PMDB), a expectativa é a de que a paralisação seja ainda maior do que a alcançada com a Greve Geral do dia 28 de abril.
Portanto, é chegada a hora de todos nós protestarmos e exigirmos a saída desse governo autoritário e corrupto, que tenta cinicamente acabar com os direitos mais elementares da sociedade brasileira.
Maçons Progressistas do Brasil – MPB
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2017/06/judas-temer-racha-ate-maconaria.html
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