Ou ficar o Lula Livre, ou morrer pelo Brasil

Ou ficar o Lula Livre, ou morrer pelo Brasil

Reza a lenda que a música do Hino da Independência foi concebida, pelo imperador em pessoa, em 7 de setembro de 1822, mesmo dia do historicamente questionado grito da independência. Posteriormente, Evaristo da Veiga escreveu a emblemática letra que ecoou pelas décadas, com um refrão emblemático: "ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil". Nesse domingo histórico, em que um desembargador do TRF 4 concedeu alvará de soltura a um preso político e um juiz, sem apreço pela justiça, tenta, de forma inconstitucional, interromper o processo, a letra poderia sofrer uma pequena alteração – a título de licença poética – para se adaptar à realidade: ou ficar o Lula livre, ou morrer pelo Brasil.
Sérgio Moro, ao questionar o hierarquicamente superior, Rogério Favreto, que é desembargador, demonstra que , maquiavélico, acredita que os fins deveriam justificar os meios. Para Moro, manter Lula preso, o fim, justificaria qualquer medida no meio do caminho. A divulgação de conversas de forma ilegal, a expedição de mandato de prisão sem provas e o atropelamento a constituição e suas hierarquias jurisdicionais, são apenas alguns exemplos. Moro não tem mais competência para determinar nada sobre esse processo, e o povo brasileiro deve saber disso.
Determinação judicial não se questiona, apenas se cumpre. E Lula deve ser solto ainda nesse domingo sob pena de haver uma comoção social que tanto tarda a acontecer. Lula livre é sinônimo de Lula presidente e isso é algo que os golpistas não aceitam e que o povo não pode abrir mão. Apenas (mais) um atropelamento criminoso da constituição impediria a liberdade imediata do ex-Presidente mais popular da história do Brasil.
Lula significa vitória do povo nas eleições. Significa petróleo a serviço da nação e distribuição de renda. A manutenção de sua prisão seria um golpe ainda mais expresso que a deposição covarde da presidenta honesta Dilma Rousseff. O povo não pode aceitar, sob pena de não ser, sob nenhum ponto de vista, soberano. Se precisamos nos desvencilhar, em 1822, de Portugal, para sermos declarados independentes, agora precisamos fazer o mesmo em relação à república de Curitiba. 
Venceremos!

Comentários